(Romanos 3:23) - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Somos julgados e julgamos todos os dias. Não concordamos que outros pequem, mas pecamos todos os dias. Queremos exigir do outro aquilo que não cumprimos no dia a dia. Esquecemos que seremos julgados com a mesma medida que julgamos, e que a lei de Newton da "ação e reação" é apenas uma releitura da lei da semeadura, que diz "o que se planta se colhe".
Julgamos conforme a aparência daquilo que achamos estar certo ou em perfeito estado. Quando vemos um casal chegar de mão dadas a um lugar publico, distribuindo sorrisos e cumprimentos, julgamos que os mesmos são o casal mais feliz do mundo e muita das vezes não são. A falsa realidade em publico é destruída ao chegar em casa, onde se convive com um mundo real, com a falta de dinheiro, companheirismo, de amor e de cumplicidade. Ou quando olhamos os nossos amigos viajando pelo mundo, não imaginamos o quanto difícil é estar tão longe de casa e muita das vezes trabalhar mais de 12 horas, para manter a possível imagem de um viajante internacional bem sucedido. Não fazemos ideia da dimensão disso e na maioria das vezes os invejamos porque achamos que a vida deles é melhor que a nossa, como se os mesmos não tivessem problemas.
Julgamos 99% das vezes por aparência. Você pode até falar, "EU NÃO!". Mas quem você salvaria? Uma jovem de cabelos negros e olhos verdes ou um homem pardo e com camisa de time de futebol?
(Salmos 82:2) - Até quando julgareis injustamente, e aceitareis as pessoas dos ímpios? (Selá.)
Julgamos como o mundo julga, enquanto continuamos envoltos nos nossos próprios erros e nos lamentando para Deus, porque a vida é assim? Perdemos a visão faz tempo, todos sem excessão, só conseguimos ver o próprio umbigo, quando muito a ponta dos próprios pés. Não vemos nada além disso.
(Romanos 2:1) - PORTANTO, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Falamos mais do que agimos, esquecemos as Escrituras, pois achamos que as mesmas só servem para corrigir o outro, ou seja não é mais espada e sim facão, só corta de um lado.
Em algum lugar desse emaranhado de coisas, esquecemos a mensagem principal do evangelho, bem no meio do que achamos que é certo, mas na verdade é errado. Em que lugar disso tudo está o Amor de Deus? Ou o Amor de Cristo?
Fazemos aquilo que não queremos fazer como disse o apóstolo Paulo, "o último apostolo". Seu bando de malacabados e doidos que adoram um título.
Como cristão que julgo ser, gostaria de realmente não julgar segundo os meus olhos e sim segundo o coração, mas não o meu, e sim o coração de Deus. Pois apenas e talvez assim, eu não seria injusto e na mesma medida injustiçado nessa terra.
(Salmos 26:1) - JULGA-ME, SENHOR, pois tenho andado em minha sinceridade; tenho confiado também no SENHOR; não vacilarei.
Rogo que as palavras do Salmo 26:1, sejam vivas em minha vida e não apenas palavras saindo da minha boca, como o vento que leva folhas sem direção.
(I Pedro 4:6) - Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;
Muda os meus passos, ilumina o meu rosto, faz me seguir verdadeiramente o seu caminho, sem mascaras ou fantasia. Faz de mim uma carta viva e não um rabisco de erros. Faz de mim barro em Tuas mãos. E que me perdoem os que acreditam em livre arbítrio, mas eu prefiro ficar nas mãos do meu Pai. Perdoa-me Senhor pelos meus pecados, erros e falhas, e que venha o Seu Reino e não o meu, e que seja feita a sua vontade e não a minha. Pois todos pecaram, inclusive eu.
Paulo (nosantolugar.blogspot.com)